quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Morte súbita em atletas: protocolos e rotinas adotados por clubes de futebol profissional em São Paulo.

Morte súbita em atletas: protocolos e rotinas adotados por clubes de futebol profissional em São Paulo.

GARCIA, Julia Helena e COSTA, Mildred Patrícia Ferreira da. Rev Bras Med Esporte [online]. 2011, vol.17, n.3, pp. 161-165. ISSN 1517-8692. http://dx.doi.org/10.1590/S1517-86922011000300002.

A morte súbita cardíaca em atletas não é um fato novo e nem isolado. Historicamente, ela atinge principalmente atletas jovens, tendo como maior incidência a cardiomiopatia hipertrófica. No ano de 2005, a Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte instituiu a Diretriz sobre a Morte Súbita no Exercício e no Esporte. A implementação dessas recomendações por clubes de futebol profissional poderá contribuir para detecção precoce de risco e prevenção de morte súbita nesses atletas. OBJETIVO: Identificar a adoção de protocolos e rotinas por clubes de futebol profissional quanto à avaliação pré-participação dos atletas e sua adequação à Diretriz. MÉTODO: Todos os clubes de futebol profissional do município de São Paulo pertencentes à Federação Paulista de Futebol foram avaliados através de entrevista com o médico responsável pelo Departamento Médico de cada clube, após aprovação do projeto pelo Comitê de Ética em Pesquisa e autorização do sujeito de pesquisa. As respostas foram submetidas à estatística descritiva e comparadas à Diretriz. RESULTADOS: Nenhum clube adota integralmente os exames sugeridos pela Diretriz; contudo, os exames como anamnese completa com enfoque cardiovascular, teste ergométrico e eletrocardiograma de repouso são realizados por todos. O ecocardiograma é realizado por 82,5% dos clubes. CONCLUSÃO: Todos os clubes avaliados seguem um protocolo institucional que contempla parcialmente as recomendações da Diretriz. Sugere-se a integração entre os órgãos responsáveis pelo esporte no Brasil e parcerias privadas com o objetivo de diminuir o custo efetivo dos exames

Palavras-chave : futebol; doenças cardiovasculares; exercícios físicos; exames físicos.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Risco cardiovascular e prática de atividade física em crianças e adolescentes de Muzambinho/MG: influência do gênero e da idade.

Risco cardiovascular e prática de atividade física em crianças e adolescentes de Muzambinho/MG: influência do gênero e da idade
Chehuen, Marcel da Rocha; Bezerra, Allan Irwin Leite; Bartholomeu, Teresa; Junqueira, Nívia Oliveira; Rezende, Januária Andrea Souza; Basso, Luciano; Oliveira, Jorge Alberto; Lemos, Wilian Peres; Tani, Go; Prista, Antonio; Maia, José António Ribeiro; Forjaz, Cláudia Lúcia de Moraes


CHEHUEN, Marcel da Rocha et al. Rev Bras Med Esporte [online]. 2011, vol.17, n.4, pp. 232-236. ISSN 1517-8692. http://dx.doi.org/10.1590/S1517-86922011000400003.



INTRODUÇÃO E OBJETIVO: A doença cardiovascular inicia na infância e está atrelada à presença de fatores de risco cardiovascular (FRC). A prevalência desses fatores varia em diferentes populações brasileiras, tendo sido estudada principalmente em cidades de médio e grande porte. Este estudo avaliou a prevalência dos FRC e da prática de atividade física (AF) em crianças e adolescentes de Muzambinho, uma cidade de pequeno porte. MÉTODO: Foram avaliados 205 sujeitos (entre sete e 18 anos - 108 do gênero masculino). Foram medidos: peso, estatura, glicemia, colesterolemia, pressão arterial (PA) e prática de AF. As comparações foram realizadas pelo teste do Qui-quadrado. RESULTADOS: A prevalência de sobrepeso foi de 19% e de valores alterados de PA, glicemia e colesterolemia foram de, respectivamente, 11, 5 e 15%. Não houve diferença na prevalência dos FRC entre os sexos. O tabagismo, o alcoolismo, a PA alterada e a insuficiência de AF aumentaram com a idade. Setenta e nove por cento dos sujeitos praticavam AF de locomoção, 10% ocupacional, 97% nas aulas de educação física, 72% no recreio e 90% de lazer. Noventa e dois por cento foram considerados ativos. A prática de AF ocupacional foi maior nas meninas e aumentou nos meninos com a idade. A prevalência de AF de lazer e recreio diminuiu com a idade nos dois sexos. CONCLUSÃO: A prevalência de FRC, exceto do sedentarismo, foi expressiva, não diferiu entre os sexos e aumentou com a idade. A prática de AF de todos os tipos foi alta, diferenciou-se entre os sexos e diminuiu com a idade.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Adesão a Um Programa de Atividade Física em Adultos Portadores de Diabetes

O objetivo deste estudo foi verificar se um programa de atividade física
aumentaria a freqüência de exercitar-se em pacientes sedentários portadores
de diabetes. Participaram 12 portadores de diabetes tipo 2, um
tipo 1 e um com diabetes secundário. Foram ministradas 40 aulas
primeiramente por uma professora de Educação Física e, depois, por
algum aluno. Fortaleceu-se o comparecimento às aulas através de um
esquema de premiação. Os familiares de seis pacientes foram incentivados
a apoiar a prática de atividade física. Fora das aulas, cada aluno
registrava diariamente sua atividade física. Avaliações físicas e o exame
de hemoglobina glicosilada foram realizados antes do programa, ao
final do terceiro mês e no seguimento. Nove alunos concluíram o programa
e aumentaram sua atividade física fora das aulas. No final do terceiro
mês, os valores da hemoglobina glicosilada daqueles que persistiam
no programa diminuíram significativamente. O envolvimento familiar
contribuiu para a adesão ao programa.
(Arq Bras Endocrinol Metab 2004;48/2:267-275)


Descritores:Atividade física; Adesão; Diabetes; Incentivo; Família

domingo, 13 de novembro de 2011

Aderência à prática de exercícios físicos em academias de ginástica

Motriz, Rio Claro, v.16 n.1 p.181-188, jan./mar. 2010

Carla Maria de Liz
Tânia Brusque Crocetta
Maick da Silveira Viana
Ricardo Brandt
Alexandro Andrade

Laboratório de Psicologia do Esporte e do Exercício da Universidade do estado de Santa

Catarina – UDESC, Florianópolis, SC, Brasil


Resumo: O objetivo do presente artigo é investigar na literatura os principais motivos de aderência e
desistência de brasileiros praticantes de exercícios físicos em academias de ginástica. Trata-se de um
estudo de revisão de literatura com caráter qualitativo. Utilizou-se os descritores em ciências da saúde
considerados relevantes para busca de estudos empíricos nas bases de dados disponíveis no portal de
Periódicos da Capes. Dentre os motivos mencionados para a aderência, destacam-se a busca pela saúde,
estética, socialização, melhoria da condição física e bem-estar. A desistência das academias de ginástica
pelos praticantes de exercícios físicos foi atribuída à falta de tempo, preguiça, distância que o praticante
deverá percorrer do seu trabalho ou da sua casa até a academia e ao alto custo das mensalidades. A
identificação e administração destes fatores devem ser consideradas na promoção da atividade física e
saúde.
Palavras-chave: Aderência. Academias de Ginástica. Motivação. Exercício Físico.
Adherence at physical exercises in fitness centers
Abstract: The aim of this study is to investigate the reasons in the literature of adhesion and dropout of
practitioners of physical exercises in fitness centers. This is a study of literature review with qualitative
aspect. Using the descriptors in the health sciences to search for empirical studies in the databases
available on the portal's regular Capes. Among the reasons mentioned for adhesion, it is the search for
health, beauty, socialization, improving the physical condition and well-being. The dropout of fitness centers
by practitioners of physical exercises has been attributed to lack of time, laziness, distance that the
practitioner should go to their work or their home to the academy and the expensive price expend monthly.
The identification and management of these factors should be considered in the promotion of physical
activity and health.
Key Words: Adherence. Fitness Centers. Motivation. Exercise.