GOMES, Sérgio Adriano; SOTERO, Rafael da Costa and GIAVONI, Adriana.
Rev Bras Med Esporte [online]. 2011, vol.17, n.3, pp. 156-160.
INTRODUÇÃO: O autoconceito é uma estrutura formada por redes de esquemas cognitivos, dentre os quais se encontram os esquemas de gênero (esquema masculino e esquema feminino). De acordo com o Modelo Interativo, todos os indivíduos possuem os dois esquemas de gênero, dos quais resultam diferentes perfis psicológicos. OBJETIVO: Avaliar se atletas de futsal que diferem quanto à tipologia dos esquemas de gênero apresentam diferenças na composição corporal e nos níveis de aptidão física. MÉTODOS: A amostra inicial foi composta por 92 atletas do sexo masculino, classificados em grupos tipológicos de esquemas de gênero: Heteroesquemático Masculino (HM), Heteroesquemático Feminino (HF) e Isoesquemático (ISO). Para a classificação da amostra em grupos tipológicos foi utilizado o Inventário Masculino dos Esquemas de Gênero do Autoconceito (IMEGA). Foram utilizados os testes Squat Jump, Counter Movement Jump e Running Anaerobic Sprint Test; para mensurar, respectivamente, força explosiva e potência anaeróbia. Para a análise dos resultados foram utilizadas ANOVA One Way, ANOVA Mista e MANOVA. RESULTADOS: Os resultados demonstraram que os grupos HM, ISO e HF não apresentaram diferenças quanto à composição corporal, mas que os HM apresentaram índice médio de fadiga maior do que os grupos ISO e HF. Na avaliação dos seis tiros executados pelos atletas, observou-se que o grupo HM apresentou maior variação entre a potência máxima inicial e a final, quando comparado aos demais grupos. CONCLUSÃO: Os resultados permitem concluir que os diferentes perfis psicológicos adéquam-se melhor ao desempenho de determinadas posições do jogo e/ou a determinadas situações específicas durante o jogo
Keywords : composição corporal; esportes; performance atlética; personalidade.
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
domingo, 5 de fevereiro de 2012
Hormônios reguladores do apetite em mulheres obesas com e sem compulsão alimentar.
Revista de Nutrição
BRANDAO, Paula Paraguassú et al.
Rev. Nutr. [online]. 2011, vol.24, n.5, pp. 667-677.
OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi avaliar, antes e após a refeição, as concentrações séricas de hormônios ligados ao controle do apetite (peptídeo YY3-36, grelina total, leptina e insulina) em mulheres obesas com e sem episódios de compulsão alimentar e compará-las às mulheres de peso normal. MÉTODOS: Vinte e cinco mulheres com idade entre 32 e 50 anos foram convidadas a participar deste estudo, incluindo 9 mulheres com peso normal (20-25kg/m2) sem episódios de compulsão alimentar (grupo 1), 9 mulheres obesas (³30 kg/m2) com episódios de compulsão alimentar (grupo 2) e 7 mulheres obesas sem episódios de compulsão alimentar (grupo 3). Foram coletadas quatro amostras de sangue pós-prandiais a 60 minutos (1 hora antes), bem como 15, 45 e 90 minutos após uma refeição composta de 55% de carboidratos, 15% de proteínas e 30% de lipídeos. RESULTADOS: O maior HOMA-IR foi observado no grupo 3 (M=2,5, DP=1,04) quando comparado ao grupo 1 (M=1,5, DP=0,53) e ao grupo 2 (M=1,8, DP=0,58), p=0,04. O índice de massa corporal (p<0,0001), a leptina (p<0,0001) e a insulina (p=0,01) foram maiores no grupo 3 antes e após a refeição. A grelina total (p=0,003) e o PYY3-36 (p=0,02) foram menores no grupo 2 antes e após a refeição. Após o ajuste do índice de massa corporal, apenas a baixa concentração de PYY3-36 no grupo 2 manteve-se estatisticamente diferente entre os grupos (p=0,01). CONCLUSÃO: Este estudo sugere que níveis baixos do PYY-3-36 estejam associados à compulsão alimentar em mulheres obesas.
Keywords : Grelina; Insulina; Obesidade; PYY 3-36; Transtorno de compulsão alimentar.
BRANDAO, Paula Paraguassú et al.
Rev. Nutr. [online]. 2011, vol.24, n.5, pp. 667-677.
OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi avaliar, antes e após a refeição, as concentrações séricas de hormônios ligados ao controle do apetite (peptídeo YY3-36, grelina total, leptina e insulina) em mulheres obesas com e sem episódios de compulsão alimentar e compará-las às mulheres de peso normal. MÉTODOS: Vinte e cinco mulheres com idade entre 32 e 50 anos foram convidadas a participar deste estudo, incluindo 9 mulheres com peso normal (20-25kg/m2) sem episódios de compulsão alimentar (grupo 1), 9 mulheres obesas (³30 kg/m2) com episódios de compulsão alimentar (grupo 2) e 7 mulheres obesas sem episódios de compulsão alimentar (grupo 3). Foram coletadas quatro amostras de sangue pós-prandiais a 60 minutos (1 hora antes), bem como 15, 45 e 90 minutos após uma refeição composta de 55% de carboidratos, 15% de proteínas e 30% de lipídeos. RESULTADOS: O maior HOMA-IR foi observado no grupo 3 (M=2,5, DP=1,04) quando comparado ao grupo 1 (M=1,5, DP=0,53) e ao grupo 2 (M=1,8, DP=0,58), p=0,04. O índice de massa corporal (p<0,0001), a leptina (p<0,0001) e a insulina (p=0,01) foram maiores no grupo 3 antes e após a refeição. A grelina total (p=0,003) e o PYY3-36 (p=0,02) foram menores no grupo 2 antes e após a refeição. Após o ajuste do índice de massa corporal, apenas a baixa concentração de PYY3-36 no grupo 2 manteve-se estatisticamente diferente entre os grupos (p=0,01). CONCLUSÃO: Este estudo sugere que níveis baixos do PYY-3-36 estejam associados à compulsão alimentar em mulheres obesas.
Keywords : Grelina; Insulina; Obesidade; PYY 3-36; Transtorno de compulsão alimentar.
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