Comparação entre a Prescrição de Intensidade de
Treinamento Físico Baseada na Avaliação Ergométrica
Convencional e na Ergoespirométrica
Maria Urbana Pinto Brandão Rondon, Cláudia Lúcia de Moraes Forjaz, Newton Nunes,
Sandra Lia do Amaral, Antonio Carlos Pereira Barretto, Carlos Eduardo Negrão
Arq Bras Cardiol, volume 70 (nº 3), 159-166, 1998
Objetivo - Comparar os limites inferiores (L.inf.) e superiores (L.sup.) da prescrição de treinamento físico aeróbio determinada pelo teste ergométrico convencional (60-70% do VO2 máx estimado ou 70-85% da FCmáx atingida), com a prescrição obtida pelo teste ergoespirométrico [limiar anaeróbio (LA) e ponto de compensação respiratória (PCR)].
Métodos - Realizaram teste ergoespirométrico progressivo até a exaustão 47 homens (30±5 anos), divididos em subgrupos, de acordo com a velocidade da esteira durante o teste (4 ou 5mph) e a capacidade física medida [baixa (BCF) e moderada (MCF)].
Resultados - Os L.inf. de prescrição indireta apresentaram valores de VO2 e FC significantemente maiores que os valores de VO2e FC no LA. Os L.sup. de prescrição indireta no grupo de 4mph e BCF apresentaram valores de VO2 significantemente maiores que os valores medidos no PCR e valores de FC semelhantes aos medidos no PCR.
Conclusão - Os L.inf. da prescrição indireta de treinamento físico superestimam o LA, enquanto os L.sup. parecem adequados somente para indivíduos ativos com MCF.
Palavras-chave: prescrição de exercício, freqüência cardíaca, consumo de oxigênio máximo
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