sexta-feira, 2 de março de 2012

Biologia molecular como ferramenta no esporte de alto rendimento: possibilidades e perspectivas

Várias estratégias têm sido pensadas com o propósito de se utilizar a biologia molecular como ferramenta na pré-seleção e na seleção de talentos esportivos, na manipulação genética visando ao aumento ou à diminuição da produção de determinadas substâncias pelo organismo, na prescrição do treinamento e na recuperação de lesões. Portanto, o objetivo desta revisão é apresentar o DNA como regulador do funcionamento do organismo e de que forma alterações no perfil genético, tanto espontâneas como induzidas artificialmente, podem modular respostas fisiológicas e morfológicas por alterar a expressão de determinadas proteínas. Será dada especial atenção à descrição dos procedimentos utilizados para a manipulação genética, nos baixos riscos associados e nas estratégias que têm sido desenvolvidas com o objetivo de detectá-la. Com base em conhecimentos científicos, coerência e bom senso, diversas visões devem ser expostas e amplamente discutidas para ser definido o que é permitido e o que é proibido nas competições esportivas. 

Rev. Bras. Ciênc. Esporte (Impr.) vol.31 no.3 May 2010

Treinamento fisico, Cadeia transportadora de eletrons e Estresse Oxidativo

Comparação do treinamento físico de quatro e oito semanas sobre atividade da cadeia transportadora de elétrons e marcadores de estresse oxidativo em fígado de camundongos.
Estudos têm reportado que o exercício físico aumenta a produção das espécies reativas de oxigênio (ERO) e, consequentemente, estresse oxidativo em diversos órgãos e tecidos(1,2). Tem sido sugerido que a elevação do consumo de oxigênio induzida pelos exercícios aumenta a atividade mitocondrial, gerando altas concentrações de ERO(3). O estresse oxidativo (EO) altera a integridade de constituintes celulares e compromete todo o funcionamento celular(1). Células hepáticas precisam de energia para realizar diversas funções. A alta taxa metabólica do fígado (200kcal/kg/tecido/dia) está diretamente associada a um alto fluxo de elétrons na cadeia respiratória mitocondrial(4). Entretanto, parte desses elétrons é desviado, produzindo ERO adicionais.
Especificadamente no fígado, diversos autores demonstram que esse órgão sofre aumento de estresse oxidativo após o exercício físico(1,4). Por outro lado, outros estudos têm reportado que o treinamento regular tem sido eficaz, na diminuição do estresse oxidativo provocado por diversas doenças(5,6). Entretanto a comparação dos efeitos do treinamento de quatro e oito semanas sobre a atividade mitocondrial e marcadores de estresse oxidativo em fígados de camundongos permanece obscura.
A hipótese deste estudo pressupõe que são necessárias no mínimo oito semanas de treinamento físico regular para que ocorram adaptações na cadeia transportadora de elétrons que provoquem aumento nas defesas antioxidantes e diminuição no dano oxidativo. Sendo assim, o presente estudo tem como objetivo investigar o efeito de quatro e oito semanas de treinamento físico sobre a atividade dos complexos da cadeia transportadora de elétrons e os marcadores de estresse oxidativo em fígado de camundongos.
Querem saber mais.....leia o artigo todo ......

Rev Bras Med Esporte vol.16 no.2 Mar./Apr. 2010