quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Hidratação no futebol: uma revisão

A hidratação deve ser considerada antes, durante e depois
do exercício. Nesta revisão pretende-se abordar os
principais pontos do processo de hidratação no futebol. A
quantidade de reposição de líquidos durante o exercício
depende da: intensidade do exercício, condições climáticas,
aclimatação do atleta, condicionamento físico do atleta,
características individuais fisiológicas e biomecânicas
do jogador. O desempenho do jogador é otimizado quando
ele ingere tanto água quanto carboidrato. Porém, as taxas
em que o carboidrato e a água são absorvidos pelo organismo
são limitadas pelas taxas de esvaziamento gástrico
e absorção intestinal. A composição das bebidas a serem
oferecidas aos jogadores deve ser influenciada pela relativa
importância da necessidade de suprir substrato ou água;
deve-se lembrar que a depleção de carboidrato pode resultar
em fadiga e diminuição do desempenho, mas não é normalmente
condição que põe a vida em risco. A adição de
carboidrato nessas bebidas aumenta as concentrações de
glicose sanguínea, a utilização de combustível externo através
da elevação da oxidação de glicose nos músculos e
poupa o glicogênio muscular. Assim sendo, a ingestão de
carboidrato antes e durante uma partida ou treino de futebol
pode retardar o aparecimento da fadiga e aumentar o
desempenho dos jogadores. Várias táticas podem ser utilizadas
para amenizar o quadro de desidratação, entre elas,
a hiper-hidratação antes do exercício e aclimatação do jogador.
O ideal para um jogador é que ele reponha as perdas
hídricas entre as sessões de exercícios, já que o futebol é um esporte com características bastante peculiares, tais
como não ter pausas regulares para que os jogadores possam
se hidratar. Por isso, deve-se ter preocupação em educar
os jogadores em relação à importância da ingestão de
líquidos antes, durante e depois do exercício.


Maiores informações: http://www.scielo.br/pdf/rbme/v9n4/p05v9n4.pdf

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