quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Risco cardiovascular e prática de atividade física em crianças e adolescentes de Muzambinho/MG: influência do gênero e da idade.

Risco cardiovascular e prática de atividade física em crianças e adolescentes de Muzambinho/MG: influência do gênero e da idade
Chehuen, Marcel da Rocha; Bezerra, Allan Irwin Leite; Bartholomeu, Teresa; Junqueira, Nívia Oliveira; Rezende, Januária Andrea Souza; Basso, Luciano; Oliveira, Jorge Alberto; Lemos, Wilian Peres; Tani, Go; Prista, Antonio; Maia, José António Ribeiro; Forjaz, Cláudia Lúcia de Moraes


CHEHUEN, Marcel da Rocha et al. Rev Bras Med Esporte [online]. 2011, vol.17, n.4, pp. 232-236. ISSN 1517-8692. http://dx.doi.org/10.1590/S1517-86922011000400003.



INTRODUÇÃO E OBJETIVO: A doença cardiovascular inicia na infância e está atrelada à presença de fatores de risco cardiovascular (FRC). A prevalência desses fatores varia em diferentes populações brasileiras, tendo sido estudada principalmente em cidades de médio e grande porte. Este estudo avaliou a prevalência dos FRC e da prática de atividade física (AF) em crianças e adolescentes de Muzambinho, uma cidade de pequeno porte. MÉTODO: Foram avaliados 205 sujeitos (entre sete e 18 anos - 108 do gênero masculino). Foram medidos: peso, estatura, glicemia, colesterolemia, pressão arterial (PA) e prática de AF. As comparações foram realizadas pelo teste do Qui-quadrado. RESULTADOS: A prevalência de sobrepeso foi de 19% e de valores alterados de PA, glicemia e colesterolemia foram de, respectivamente, 11, 5 e 15%. Não houve diferença na prevalência dos FRC entre os sexos. O tabagismo, o alcoolismo, a PA alterada e a insuficiência de AF aumentaram com a idade. Setenta e nove por cento dos sujeitos praticavam AF de locomoção, 10% ocupacional, 97% nas aulas de educação física, 72% no recreio e 90% de lazer. Noventa e dois por cento foram considerados ativos. A prática de AF ocupacional foi maior nas meninas e aumentou nos meninos com a idade. A prevalência de AF de lazer e recreio diminuiu com a idade nos dois sexos. CONCLUSÃO: A prevalência de FRC, exceto do sedentarismo, foi expressiva, não diferiu entre os sexos e aumentou com a idade. A prática de AF de todos os tipos foi alta, diferenciou-se entre os sexos e diminuiu com a idade.

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