domingo, 29 de maio de 2011

VO2 - Exercício Físico - Teoria da Dimensionalidade

A teoria da dimensionalidade tem sua raiz em um simples princípio geométrico que relaciona as variáveis fisiológicas com a altura.

Assmussen e Heeboll-Nielson propuseram que a teoria da dimensionalidade poderia ser usual para normalização das variáveis anatômicas e fisiológicas para o tamanho do corpo. Assim, as medidas anatômicas tais como o comprimento deveria estar diretamente relacionado para a dimensão linear do corpo (L), enquanto que aquelas associadas com a área (área respiratória dos pulmões, área transversal do músculo) deveriam aumentar pelo quadrado da altura do corpo. A tensão máxima produzida pelo músculo está relacionada com a sua área transversal e deveria, por isso,estar proporcional ao L2 . Volume e peso (vol. de sangue e o peso do coração) deveriam variar com o L3. O tempo pode ser relacionado com o L. O consumo de O2 por unidade de tempo, ou L3/ L , e portanto, pela teoria da dimensionalidade seria proporcional ao L2. Assim, as variáveis fisiológicas nos indivíduos de diferentes tamanhos podem ser relacionadas às potências da altura e do corpo.

A questão básica é que na utilização do coeficiente padrão não existe segurança que a variável fisiológica em questão (numerador) modifica-se proporcionalmente nos sujeitos para o peso corporal (denominador). De fato, muitas variáveis não mudam na mesma proporção que o peso corporal, e o consumo de O2 pode ser considerado um exemplo.

Outros coeficientes padrão tem sido utilizado além do peso do corpo pela fisiologia do exercício: a massa magra, o volume das pernas e a área de superfície do corpo.
As dimensões entre o VO2máx absoluto desaparecem entre os gêneros quando relacionado ao volume das pernas (Davies et al., 1992). Similar argumento tem sido utilizado relativamente à massa magra. Gitim et al.(1991) chamam de adiposectomia matemática. Existe evidências para uma associação entre o coração e a massa muscular periférica, não obstante o VO2máx possa servir como um indicador da reserva funcional cardíaca.

A área de superfície do corpo não é realmente medida, mas unicamente calculada, e os métodos de cálculos podem introduzir erros significantes.

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