terça-feira, 11 de outubro de 2011

Portugal quer participar do Ciência sem Fronteiras

O secretário de Ensino Superior de Portugal, João Filipe Queiró, e o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Luís Brites Pereira, entregaram nesta quinta-feira (6) ao ministro em exercício da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luiz Elias, um documento sobre a estrutura das 15 universidades públicas do país e uma proposta de participação no Programa Ciência sem Fronteiras (CsF).

O documento apresenta, em linhas gerais, a possibilidade de estudantes brasileiros virem a participar de programas de doutorado ou pós-doutorado em universidades como a de Coimbra, a do Porto, a do Minho e a de Lisboa. Segundo os dirigentes portugueses, as universidades têm alto nível de qualidade no ensino e na pesquisa e recebem boa avaliação dos comitês internacionais. Exemplo disso é o fato de que, recentemente, a Universidade de Coimbra recebeu o prêmio de melhor incubadora tecnológica do mundo.

Acreditamos que Brasil e Portugal podem estar unidos neste projeto por fatores como língua comum, pela sinergia entre os países e pelos laços históricos entre as duas nações”, disse o secretário Queiró.

Para Elias, a proposta pode ser uma ponte importante para o crescimento entre os dois países, tendo em vista que o Ciência sem Fronteiras é um programa ousado do governo para levar o Brasil a ter uma efetiva participação na produção científica, tecnológica e de inovação no mundo.

Participaram ainda da reunião o ministro-conselheiro José Rui Velez Caroço, o vice-reitor da Universidade de Aveiro, José Fernandes Mendes, o vice-reitor da Universidade de Coimbra, Henrique Madeira, o diretor da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, José Pinto Paixão, o reitor da Universidade do Minho, Antonio Cunha, o vice-reitor da Universidade Nova de Lisboa, José Esteves Pereira, e a vice-reitora da Universidade Técnica de Lisboa, Maria da Conceição Peleteiro. Pelo lado brasileiro, participaram o coordenador do CsF, Márcio Ramos, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI); e a coordenadora-geral de Cooperação da Assessoria Internacional do MCTI, Barbara Sant'Anna. (Com informações da Ascom do MCTI)

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